sexta-feira, 16 de julho de 2010

Se decepcionar com as pessoas...

É absolutamente normal.

Afinal, quem nunca se decepcionou?

Acho que é assim mesmo, e vai ser assim pra sempre, vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente, Renato Russo já dizia. Mas, no fundo, eu acho que é tudo culpa da projeção às avessas, nós acabamos idealizando a pessoa perfeita na pessoa que queremos que assim seja. Mas, conselho, ela não é. Ninguém é perfeito, e talvez essa seja a graça da vida: saber driblar a imperfeição alheia. É estranho e complicado, mas é assim que é.

É como viver nesse paradoxo o tempo todo, fugindo das pessoas previsíveis, mas ao mesmo tempo sabendo que se decepcionar com elas é inevitável, logo, todo e qualquer ser humano não é nada que não um ser previsível. E isso é triste.

Acho, então, que o problema não está em ser previsível, conviver com pessoas previsíveis ou se decepcionar com elas. Descobrir os defeitos de alguém é normal. Mas seria menos dolorido se aceitássemos isso.
Ou seja, para viver bem com os defeitos de alguém basta assumir os defeitos da pessoa. Como que comprando um pacote completo numa promoção. Tudo faz parte do produto...

Defeito é bom.
Acho que é impossível mudar alguém, é impossível fazer com que essa pessoa se molde ao que queremos. Tudo é impossível.
O que falta é aceitar isso, só. Assim, simples.

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