sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Quem ama sabe

Existe uma coisa estranha no comportamento humano, uma coisa que talvez nenhum sociólogo ou estudioso de qualquer outra área um dia consiga entender: amor.

Amor é assim, aquilo que acontece, de um jeito inesperado, com uma pessoa improvável e tem gosto de eterno.

Quando Vinícius de Moraes diz sua célebre máxima "que seja eterno enquanto dure" ele resume toda a potência da profundidade do amor, da qual nossos olhos não conseguem ver o fundo.

Todo e qualquer ser humano que um dia é abençoado com a capacidade de amar alguém e é retribuído com esse mesmo amor pode-se considerar o ser mais feliz do mundo. Amar não é difícil, pois é natural. Amor não se faz com palavras, versos, estrofes, sonetos, canções. A métrica é somente a escravocrata do lirismo português herdado. Ignore-a.
O amor é feito de toque, de gesto, de arrepio, de corpo involuntariamente tremendo quando os poros sentem os pêlos do parceiro(a) se aproximar.

As pessoas vêem o amor como o maior sentimento que o ser humano tem a capacidade de produzir. Ledo engano, o amor é o menor sentimento, é o menor contato.

Michel Melamed diz que o amor é impossível, e exatamente por isso é incrível.
Concordo com a parte do incrível.
Discordo com o impossível.

Esse texto (crônica) não tem a finalidade de explicar o que é o amor, nem aludir, nem ilustras.
Quem ama sabe.

Se você pensa em alguém agora, talvez você tenha achado seu amor.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SB

Extremo frio em Mogi
Vários banhos de chuva
Cinema
Lanches de variadas lanchonetes
Domingo de chuva deitado no sofá
Dia no parque
Banho de espuma
Baladas e baladas
Conversas no telefone
Champanhe
Vinho
Suco de Punk
Bob Marley
Mais bebidas

Pra mim o nome disso é felicidade.
Se existe uma fórmula, deve ser bem parecida com isso.

"O mundo começa agora, apenas começamos..."

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O mundo anda tão complicado

Gosto de ver você dormir
Que nem criança com a boca aberta
O telefone chega sexta-feira
Aperto o passo por causa da garoa
Me empresta um par de meias
A gente chega na sessão das dez
Hoje eu acordo ao meio-dia
Amanhã é a sua vez

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você.

Temos que consertar o despertador
E separar todas as ferramentas
Que a mudança grande chegou
Com o fogão e a geladeira e a televisão
Não precisamos dormir no chão
Até que é bom, mas a cama chegou na terça
E na quinta chegou o som

Sempre faço mil coisas ao mesmo tempo
E até que é fácil acostumar-se com meu jeito
Agora que temos nossa casa
é a chave que sempre esqueço

Vamos chamar nossos amigos
A gente faz uma feijoada
Esquece um pouco do trabalho
E fica de bate-papo
Temos a semana inteira pela frente
Você me conta como foi seu dia
E a gente diz um pro outro:
- Estou com sono, vamos dormir!

Vem cá, meu bem, que é bom lhe ver
O mundo anda tão complicado
Que hoje eu quero fazer tudo por você

Quero ouvir uma canção de amor
Que fale da minha situação
De quem deixou a segurança de seu mundo
Por amor

*Já tive ambições maiores, hoje eu ficaria feliz com isso

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"Nesse mundo de desilusão, você é mais que um irmão"

*Essa frase teria mais efeito se isso aqui fosse o Tumblr
*Antiga

E nós vamos abandonar a cidade cinza
O trânsito parado
As pessoas apáticas
E o seu sorriso vai iluminar meu dia
Seu olhar vai ser meu Sol
Nós não precisamos de nada além de um lugar que seja nosso
Nada além de nós

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Achei em você a pessoa que eu quero ver em mim
E se é pra ser
Que seja assim
Eu tenho você guardado comigo
Você está aqui
E agora eu estou em paz

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Felicidade se expande
Aumenta de volume
Incomoda
Esparrama pelo chão
Entra pelo ralo
Entope suas veias
Te pára o coração

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

[sem título]

Agora todo mundo decidiu se rabiscar
E se furar
É todo mundo tão estilosinho
Cabelo roxo, verde, rosa...
Todo lisinho
A franja esconde o olho
Que o lápis pintou
Pó compacto
Base
Pouco de pele sobrou
A roupa rasgada é sinal de atitude
Se não cabem os acessórios na estante
Os livros é que se mudem

Você escorre sua essência quando se despe
Você escorre pelo ralo quando toma banho
E você não se olha no espelho antes de dormir
E você é vazio e não tem pra onde ir

Agora todo mundo acha bom fumar
E aquela garotinha agora tem 15 anos e quer dar
Sonha em se soltar
Sonha em me pegar
Pegar você, o cachorro
Ou qualquer um que respirar
A maquiagem esconde um todo
E falta pouco pra esse todo acabar

* Adoro pessoas estilosas, moderninhas e corajosas.
** Odeio pré adolescentes que acham que isso os torna melhores e exclusivos e que conhecem muito da vida. Rebeldia não se faz com tinta de cabelo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Felicidade

Acho que nenhuma felicidade é total, nenhuma felicidade é completa. Quando algo está bom o bastante pra te deixar feliz, é necessário abdicar de outra coisa que também te fazia feliz.

Isso me faz pensar que a pessoa que decide essa coisa de felicidade nos fez uma cota, uma cota de felicidade pra cada ser humano. Como um copo. Enche até certo ponto, depois começa a transbordar, a felicidade vai vazando porque não cabe mais dentro da gente.

Deus me abençõe para que eu não fique louco, só tô pedindo isso.
Não queria ter que escolher entre duas felicidades.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Faz algum tempo que eu encho a cabeça de coisas pra escrever, e quando eu abro a página do blog todas as letrinhas saem correndo, rindo de mim, debochando.

Não sei como lidar com a educação de um alfabeto inteiro. Não sei.
Humpf.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Relendo

O mais estranho é ver que, ao reler o blog, percebo que as pessoas que me machucaram hoje não tem mais nenhum efeito sobre mim.

Bom isso né?
(:

O Menino de Pijama Listrado



Chorei lindamente.
\bgs

Querer

Acho que direta ou indiretamente a gente se condiciona a se sentir culpado por querer coisas. Essas coisas são amorais, proibidas ou engordam. E então acabamos nos contentando em não querer. Ou nos contentamos em querer tanto que escondemos esse querer em algum lugar por aí.

Vira coisas platônica (ué! Só amor é platônico?).

Todo mundo vive cheio de platonices... Deve ser daí que vem as rugas.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Achei isso perdido
MUITO BOM (altas risadas). É de quando eu trabalhava no outro escritório *-*

Canção da solidão

Bloquearam meu Orkut
Censuraram meu Blog
Nem privacidade eu tenho mais

Bloquearam o submarino
E o twitter.com
Nem mexer no Google eu posso mais

Tem anti-vírus o dia todo
Até o Windows ta no rolo
Nem configurar eu posso mais

Vasculham o Outlook
Metem as mãos nos meus cookies
Nem favoritar consigo mais

MSN eu nunca vi
Esse é o meu emprego
Das oito às seis me sinto tão só
E não há nem um My Space pra me consolar

Evaporar

Tempo a gente tem
Quanto a gente dá
Corre o que correr
Custa o que custar
Tempo a gente dá
Quanto a gente tem
Custa o que correr
Corre o que custar
O tempo que eu perdi
Só agora eu sei
Aprender a dar foi o que ganhei
E ando ainda atrás desse tempo ter
Pude não correr pra ele me encontrar
Não se mexer
Beija-flor no ar
O rio fica lá, a água é que correu
Chega na maré, ele vira mar
Como se morrer fosse desaguar
Derramar no céu, se purificar
Deixar pra trás sais e minerais
Evaporar

(R. Amarante)

domingo, 17 de outubro de 2010

Resta pedir desculpas
Se eu idealizo demais
Eu sou assim
As coisas mudaram
Desde a primeira vez
Agente se falava o tempo todo
Agora você não me liga mais

Foi tudo caindo
sumindo entre meus dedos
Foi tudo caindo
Eu não consegui segurar

Meteórico
É tudo que vai ao chão
Meteórico
Tudo que se destrói
Meteórico
Você e eu
Resta me lamentar
Por tudo que não aconteceu
Me sobrou ficar aqui
Pensando em você
Eu fico assim
A segunda vez
Foi nossa ultima vez
Talvez você nem se lembre mais

Eu guardei minhas lembranças
Dentro do meu baú
Pra o tempo não me roubar
Eu te guardei
Dentro do coração
Pra o tempo não te apagar
Mas se é assim que tem que ser
Deixa ser, deixa ser...

(Não lembro quando escrevi isso, hm)
toda tragédia tem um sobrevivente
pra descrever o sofrimento pra gente
Não importa se dói por dentro
Se dá audiencia
Não importa o tormento
Se há recompensa
Divida tudo o que é seu
Mas não tome o que é meu
Quem é você pra se apoderar?
Quem é você pra confiscar?

Não há nada pra se preocupar
As crianças pobres a Madonna vai adotar
Quem é você pra se preocupar?
Quem é você pra se incomodar?

Essa mente social mente pra você
Se não tem o capital
Nada mais poderá ter
Quem te pede pra dividir
Sempre pensa em acumular
Então segue sua vida
Menos capital
Menos social
Menos poder

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"A dois anos atrás você era barbudo, gordo, usava aparelho, se vestia mal e tinha a pele toda cheia de coisinhas. Agora você tá lindão"

O engraçado é que ninguém me chamava de feio dois anos atrás.

To lindão,aham, senta lá.

terça-feira, 14 de setembro de 2010



Eu estou tão cansado de falar palavras que ninguém entende
Está claro o bastante que você não pode viver toda a sua vida sozinho?
Eu posso lhe ouvir em sussurros mas você não pode nem me ouvir gritando

Mundo

Eu tenho um problema sério com essa coisa de realidade. Deve ser mecanismo de defesa que eu venho desenvolvendo com o passar do tempo. Eu tenho o péssimo hábito de ver o que eu quero ver e passar muito tempo fingindo que está tudo bem. Aí quando não dá mais pra fingir, meu mundo cai de uma vez e nenhuma verdade existe mais.

Eu tinha inventado todas as verdades.
E eram todas mentiras.

É mais ou menos assim... Eu idealizo um mundo perfeito. E minto pra mim. E eu minto muito bem.

Esse é o problema.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Desde que eu tinha uns dez anos eu uso a coisa de escrever como válvula de escape, pra falar o que eu acho que ninguém vai entender. Nem eu.

Acho que se trancar no quarto, pegar o violão (que eu mal sei tocar) e escrever umas rimas bobas é uma das melhores sensações do mundo. É sentir toda essa emoção abstrata virar sólida e frágil conforme o núcleo do lápis vai se gastando no papel deixando um pouco de eternidade gravada na folha, e um pouco de pó, que some com o vento mais fraco e se perde pra sempre. Se mistura com outros pós (sic) nem tão nobres. Nem tão dignos.

O lápis acaba, o papel rasga, a gente morre. Mas a música é pra sempre. Como todos os bons sentimentos tem que ser. Eternos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O que eu puder eu vou fazer pra não te machucar
Mas a verdade eu vou dizer, melhor acreditar
Eu já morri, já renasci do amor
Mas nunca fui pra alguém o que hoje eu sou
E se eu mudar, é claro que eu vou mudar, faz parte do caminho
Mas cada fruto que eu colher, trarei pro nosso ninho
Não sou tão bom, nem tão ruim, não sou
Mas nunca fui pra alguém o que hoje eu sou
Transparente, desajeitado, de todo jeito me ajeitando do seu lado.
Pra me esconder ou me espalhar, com todo cuidado...
Eu nunca estive tão apaixonado

(8)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tem TANTA coisa que eu queria poder escrever, pôr pra fora... Mas não posso. Escrever sempre foi meu mais puro jeito de me expressar. Mas eu mesmo me proíbo de escrever certas coisas...

Estou me censurando...

Deus

No sábado, no teatro, estávamos falando sobre o que é Deus. Eis que eu solto a pérola:

"Pra mim, Deus é aquela alça que tem na parte de cima do carro, que a gente agarra quando acha que vai bater"

É essa minha visão... Mas a explicação é muito longa, entenda como quiser.
;D

sábado, 4 de setembro de 2010

Divagações (totalmente pessoais) sobre a popularidade

Sim, já está tarde. Eu estou pronto pra dormir, deitado na cama, na verdade. Mas, naturalmente, minha cabeça está cheia, hora de esvaziá-la.

Eu não condeno quem gosta de ser popular ou busca isso pra si. Alguns freudianos acreditam que isso seja só uma patológica necessidade de auto-afirmação. Ou seja, as pessoas tentam alçar um lugar melhor na sociedade através da popularidade como forma de mostrarem pro mundo que elas tem qualidades e merecem ser vistas. Mas isso é papo de psicanálise, e não dá pra dizer se é extremamente confiável. Vai muito do que você acredita.
Acho que ser popular é, pelo prisma de alguns, legal. E isso justifica muita coisa.

O problema, como de praxe, acontece dentro de mim. Eu que devo ter algum problema com popularidade. Não me sinto bem sendo o centro das atenções, me incomoda, me dá urticária. Eu passei os últimos 21 anos da minha vida tentando ser invisível, e acho que estou me saindo muito bem. Nunca fui muito popular. Na escola, na faculdade, na rua, no emprego. Isso, vale ratificar, não está relacionado de forma alguma com competência, beleza, insegurança e outros assuntos mais. Está somente (e puramente) ligado ao fato de não saber lidar com demasiada atenção.

Caro leitor, caso esteja esperando um parágrafo conclusivo, pare por aqui, este não existirá. É só uma divagação, que não nos levará a lugar algum.

Imagino que deva ser sublime o sentimento de ser amado em grande quantidade. Mas me assusta o fato de quanto mais popular se é, mais raso é o amor. A profundidade emocional desse complexo sentimento chamado amor vem decaindo com o passar dos anos (culpa do Orkut, creio eu), e quando milhões de pessoas te amam é inevitável a sensação de quão frágil e superficial é esse amor.

É a tênue diferença entre ser muito amado por uma pessoa, ou ligeiramente amado por mil. É confuso, sei, mas é como estar se arriscando a não ter nenhum amor, como se tudo fosse passageiro. O amor de um só também é passageiro, há que se dizer, mas pode, ao menos, ser mais intenso.

Logo, se serve de conclusão (para lhe satisfazer), acredito não haver certo ou errado. Acredito que haja o que mais se molda às suas vontades. Eu não sei ser amado por muitas pessoas. Acho que eu nunca vou ser popular... Minha vida está mais para conta-gotas do que para mangueira aberta.

Fim de papo.

Sobremesa boa que eu não sei o nome...

Hoje é dia de culinária! (Ê! \o/)

Pra quem não sabe, eu adoro cozinhar. Segue uma receita que eu não sei o nome, mas é fácil pra cacete de fazer e fodona pra comer! ;D

1 lata de creme de leite (prefiro sem soro)
1 caixa de maria mole de coco
1 lata de leite condensado (por favor, use leite "moça"... Sem economias)
1 lata de leite (mas eu recomendo pôr leite de coco, hm)

Dissolva a maria mole em um pouco de água quente (vai com calma, isso demora!), junte os outros ingredientes e bata no liquidificador enquanto ouve alguma música da Aguilera ou da Kylie. Untar uma forma redonda com manteiga (aha! Vai sujar sua mão!) e leve ao frezzer (foda-se como se escreve) por 3 horas (sim, demora... Morto de fome).

#Dica do Lucas: coloca coco ralado!!! *-*

Depois desenforme e jogue calda de ameixa por cima (eu odeio ameixa, então, ignoro essa etapa)

Depois desse trabalho todo, coma! =D

E mate-se na academia pra queimar as calorias...
É a vida!
;D

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sutilezas

Eu sou fã dessas coisas pequenas, dessas coisas que ninguém vê, ou se importa.

Dia desses eu sentei na calçada pra ver a chuva correr, ver por onde a chuva acaba. Sinceramente acredito que existe muita poesia nessas coisas sutis. Acho que é daí que nascem todas as metáforas, ditados chineses, conselhos de mãe e exemplos grandiosos.
Apreciar o menor é uma arte. Alguns fazem da vida uma grande alegoria, e quanto mais tem ou aparentam ter mais acreditam ser maiores. Enfim, acho que sou meio contra essa teoria. A unidade mínima me atrai muito mais.

Sentir o vento deslocar o cabelo, o efeito que tem sair do sol e entrar na sombra, a temperatura mudando. Ver a variação das cores, as imperfeições escondidas em todos os lugares. Devo ser meio louco.

Não me encaixo muito bem nesse mundo de grandiosidades, grandes cifras, grandes números, grandes celebridades e pouco talento.

Sou mais desse tipo que valoriza o abraço, o braço, um laço, um afago, uma recordação, o momento.

Minimizar-se as vezes pode ser o que te torna grande, penso eu.
Não é que eu não queira te querer
É só que é mais fácil me afastar
Não é questão de me prender
É questão de te soltar

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Divagações sobre a rebeldia

Sempre vi o tempo como uma espiral infinita que ao completar um círculo volta ao ponto anterior, mas numa dimensão/freqüência/intensidade diferente. É como a moda. Certos acessórios nunca saem de moda, ficam um tempo afastado e depois retornam repaginados. Na essência são a mesma coisa, na aparência mudam.

Sem exteriorizar muito, vale ratificar que isso também acontece dentro de nossas mentes. E tudo que pensamos hoje é fruto de algo que alguém já pensou algum dia.

Devo admitir, contudo, que não entendo bem a rebeldia de hoje em dia e me pego divagando sozinho sobre seu real significado. A rebeldia de um homem (leia-se ser humano) está sendo medida pela cor que pinta o cabelo ou pela quantidade de furos que tem no corpo. A liberdade de expressão acaba, tolamente, virando forma de auto afirmação.

Eu cresci ouvindo todo tipo de música, vendo todo o tipo de gente e fazendo todo o tipo de coisa. Hoje me pergunto: onde a rebeldia se esconde?
Posso dizer que sobrevivi a época onde rebelde era quem se espelhava em malhação e brigava com a mamãe e ameaçava não comer a salada no jantar. Sobrevivi a época onde rebelde era quem imitava RBD e saia por aí dizendo fazer milhões de coisas que na verdade nem fazia. Sobrevivi aos emos chorando horrores porque ninguém acreditava que eles eram rebeldes. E hoje...

E hoje?

Acho que hoje em dia a necessidade de auto afirmação é tão grande que se confunde com a rebeldia. Não acredito que auto afirmação, atitude, gosto e rebeldia tenham absolutamente tudo a ver. São coisas monstruosamente distintas. Eu ouço Chico Buarque, acho ele super rebelde.

O significado literal de rebelde é: "aquele que se revolta"

Esse é um post rebelde.
Isso me faz ser rebelde?

Meu cabelo tem cor natural, tenho duas tatuagens discretas e não tenho piercings.

Aos 12 ou 13 anos tive um projeto de lei aprovado no Parlamento Jovem de São Paulo. Me recusei a ir receber o prêmio porque sou anti-política.

Onde fica a rebeldia?

Divagações (pelo menos pra mim) não devem chegar a lugar algum. Elas existem porque existem e somente confundem, não explicam.

Ainda há muito pra se falar, mas continuo em outro post...
Preciso pensar

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tocando o chão cheio de estrelas
Com os pés descalços
Com a mão no teto
Andando meio assim
Meio errado
Meio ereto

Esse é o jeito certo de escrever
Meio assim
Meio "ah não!"
Falando com as paredes
Riscando, rabiscando
Desconexo

Transformando idéia em letra
Papel em sentimento
Meio dobrado
Amassado
Brincando, rondando
Divagando

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mal Súbito

Não controle os meus impulsos
De ser quem eu não posso
De fazer o que eu não devo
De achar que tudo é pouco
Não corte seus pulsos
Pra mostrar a injustiça
Pra ilustrar que é vítima
Pra sangrar mais um pouco

-----

Cadê meu violão quando eu preciso dele?
oO'
--'

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Anti Social

Ontem eu estava me trocando pra sair da academia, um garoto, nada educado, olhou dentro da mochila viu um exemplar de Harry Potter. Eis que ele puxou assunto.
Bom, nada contra pessoas que puxam assunto, eu não faço isso, mas, né... Cada um cada um. Juro que tento ser uma pessoa simpática e dou bola pras pessoas, mas quando ele chamou a Belatrix de Elisabeth, fui obrigado a enfiar os fones de ouvido e dar um tchau.

Acho que ser anti social é uma arte. Não é questão de ser antipático, apático, ou mal educado. É puramente uma questão de esnobar os movimentos alheios.
Pode ser errado, mas prefiro ficar só as vezes, não retribuir olhares, não gastar palavras nem sorrisos a toa.
Eu me encaixo muito bem em mim mesmo, e na maioria das vezes não me sinto tentado a expandir o Lucas pro universo externo.
Acho que ser anti social tem muito a ver com caber perfeitamente dentro de si mesmo. Fazer todos os sentimentos e movimentos caberem dentro de seu corpo e mente.

Eu sigo assim, cabendo dentro de mim e afastando as pessoas.
Sou muito amigo dos meus amigos, e só eles sabem o quanto custou pra conseguir essa amizade. Pra o restante, silêncio.

Mas estou bem assim. Anti social.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Essas estrelinhas...

Bom, esse Blog serve, entre outras coisas, pra esvaziar a minha mente. Pra ficar divagando sobre as coisas que acontecem no universo ao meu redor.

Sábado passado eu fiz uma coisa que vai me acompanhar por toda a vida, na verdade, duas coisas. Nada mais justo do que ter um post pra ficar pra eternidade.

Na sexta feira me deu a louca e eu queria porque queira furar o nariz, essa vontade já me acompanha há anos, mas algumas coisas me impedem. Mesmo assim, fui pro studio, chegando lá, o carinha que furava não estava (D:) aí, assim, só por curiosidade, perguntei da tatuagem. Porque não fazer, afinal?

Marquei pro outro dia, e indo contra minhas expectativas, tive coragem e fui.

Agora tenho uma estrela em cada panturrilha e estou as amando loucamente. Vontade de fazer mais umas cinco tatuagens.. Só kkk

Três perguntas que tenho ouvindo muito:

1) Dói?
Sim e não. Se falar que não dói, é hipócrita, dói sim. Mas a dor é suportável... E apesar de ter feito duas tatuagens exatamente iguais, a da esquerda doeu absurdamente mais do que a direita. Quase dormi na da direita, quase chorei na da esquerda. No final, a dor ficou equilibrada.
No final das contas, todo drama é exagero. No dia seguinte machuquei o dedo e doeu (e está doendo) muito mais do que a tatuagem.

2) Por que estrelas?
De verdade, não sei. Não tem significado específico, mas desde criança amo estrelas e as desenho em todos os lugares. Dizem que traz boa sorte. Não sei. Mas as acho lindas... Isso basta né. São só tatuagens, não precisa de tanta poesia.

3) Porque duas estrelas iguais em pernas diferentes no mesmo lugar?
Então, aí o bicho pega. Não sei bem o porque também. Entretanto, essa coisa de simetria me encanta. Notei que TODAS as tatuagens que mais gosto são desenhos simétricos ou posicionados simetricamente no corpo. Gosto dessa coisa do equilíbrio, acho que se eu fizesse só numa perna, ou fizesse desenhos diferentes, me sentiria mais pesado de um lado (kkk), sei lá. Gosto desse equilíbrio.

Enfim, to satisfeito, feliz... E rabiscado!

Seeyá

;D

Estranho

Eu sonhei que minhas tatuagens tinham apagado.
Aí eu acordei.
Aí, quando dormi de novo, sonhei que estava sonhando que minhas tatuagens tinham apagado.

Sou estranho?
( ) Sim
( ) Não

Credo, to ficando paranóico!
D:

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Se decepcionar com as pessoas...

É absolutamente normal.

Afinal, quem nunca se decepcionou?

Acho que é assim mesmo, e vai ser assim pra sempre, vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente, Renato Russo já dizia. Mas, no fundo, eu acho que é tudo culpa da projeção às avessas, nós acabamos idealizando a pessoa perfeita na pessoa que queremos que assim seja. Mas, conselho, ela não é. Ninguém é perfeito, e talvez essa seja a graça da vida: saber driblar a imperfeição alheia. É estranho e complicado, mas é assim que é.

É como viver nesse paradoxo o tempo todo, fugindo das pessoas previsíveis, mas ao mesmo tempo sabendo que se decepcionar com elas é inevitável, logo, todo e qualquer ser humano não é nada que não um ser previsível. E isso é triste.

Acho, então, que o problema não está em ser previsível, conviver com pessoas previsíveis ou se decepcionar com elas. Descobrir os defeitos de alguém é normal. Mas seria menos dolorido se aceitássemos isso.
Ou seja, para viver bem com os defeitos de alguém basta assumir os defeitos da pessoa. Como que comprando um pacote completo numa promoção. Tudo faz parte do produto...

Defeito é bom.
Acho que é impossível mudar alguém, é impossível fazer com que essa pessoa se molde ao que queremos. Tudo é impossível.
O que falta é aceitar isso, só. Assim, simples.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cinquenta e sete

A.
Eu aqui
Aflito
Sumo de mim
Tentando esconder
Esse dia ruim
Com a mão no rosto
Protegido de mim

B.
Me perco na cama
Te perco na cama
Fim de quem ama
Acordar só

C.
Preciso dividir meus segredos
Mostrar os meus medos
Viver de paixão

D.
Eu assim
Cão vadio
Late e morde
Tentando viver
Esse sonho bom
Esquecendo o desgosto
Vacinado, enfim

B.
C.

E.
E não é assim tão diferente
Não é tão ácido
Já não é tão doce
Não é fim
Não é começo
Não é constante
Nem é... Esqueço.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Dia Completo

O dia de ontem foi estranho e quase que assustador. Parece que durou um mês. Parece que eu vivi um mês.

Acordei de ótimo humor, depois fiquei péssimo, depois fiquei bom, depois reflexivo. Dei risadas, mudei o visual, fiquei doente.

Essa montanha-russa me cansa, mas pelo menos mostra que está tudo em movimento.

Nota para mim mesmo: Não tomar mais o frio da madrugada, isso certamente resulta em ficar doente no próximo final de semana.
Ah sim, próximo final de semana é prolongado. Maravilha. Ficar doente, tudo que eu queria.

Queria poder tomar mais atalhos... Essas voltas e loopings estão me deixando meio tonto.
Preciso fugir, mais uma vez.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cicatriz

Um homem é mais ou menos feito das coisas que perde

Não lembro da frase certa, mas tem algo assim em Dom Casmurro... E eu concordo irrevogavelmente com Machado de Assis.

As pessoas são feitas de pele, mas o tempero quem dá é as cicatrizes. Pele é sempre igual, salvo a quantidade de melanina... Mas o tempo é o que nos torna únicos. Ele traz marcas, manchas e cicatrizes.

Algumas pessoas estão mais propensas a dor do corpo. Elas fisicalizam essas cicatrizes e mostram pro mundo a marca de suas perdas. O corpo funciona como ilustração do que sentem por dentro. Como se a dor interna fosse abstrata demais, e precisasse sair. Ver a luz, ou roubar um pouco dela do mundo.
Outras pessoas acabam por guardar tudo dentro delas, encontrando meio de não fazer com que essas cicatrizes cheguem a pele. Fica tudo reprimido. E, por experiência própria, sei que essas que estão escondidas doem mais. Muito mais.
Eu me enquadro mais nesse segundo tipo.

Acho que tem coisa de mais na minha cabeça.
Depois que organizar as coisas aqui dentro, coloco no blog.

Seeyá

Próximo passo nunca existe, dica.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Confusão não precisa de título

Gosto muito dessa coisa de poder aprender coisas novas, viver novas situações, lidar com pessoas diferentes. Só é meio assustador pensar que as intenções com as pessoas que a gente convive podem ser diferentes das intenções que essa pessoa tem com a gente. Daí vem a frustração.

Hoje o dia foi normal, comum e com tudo acontecendo de uma maneira bem estranha (rs). O Brasil foi eliminado da copa (whatever), eu trabalhei pra caramba, meu dentista fugiu e eu voltei pra casa achando que ia ter um pouco de descanso, mas meus pais fizeram o favor de sair e deixar tudo trancado. Aí eu saí a busca deles, e achei-os na casa de uma tia. É da casa dela que eu to postando, enfim.

O dia, no geral, foi bom... Mas eu estou, irrevogavelmente, confuso. Ao mesmo tempo que as coisas parecem ser sólidas, elas parecem ser tão sólidas quanto gelo, que vai derretendo pouco a pouco. Acho que ninguém nem nada pode mudar isso, fatos são fatos.

A questão é, a gente bate a cabeça milhões de vezes na parede, e dói. E aí, naturalmente aprendemos que não devemos mais bater a cabeça na parede. Metáforas à parte, algumas sensações, mesmo que podendo causar seqüelas catastróficas, são boas e merecem ser vividas.

Acho que essa é a diferença, saber que se está entrando em algo que está fadado ao fracasso, que tem 99% de chances para dar errado.

Enfim, "dessa vez eu já vesti minha armadura".
Mas vai ser ruim quando isso passar... Eu sei que vai.
=\

Espelho Maldito...

Não, ao contrário do que a maiorias das pessoas pensam, eu não sou Narcisista. Muito pelo contrário, eu odeio o reflexo que o espelho exibe porque ele é infinitamente pior do que eu sei que poderia ser. O que me faz fixar nos espelhos e essa patológica neura com a imagem.

Imagem não é tudo, eu sei. E também faço parte daquela filosofia que acredita que beleza cansa... O que sobra é o que a pessoa tem por dentro. Mas eu penso assim, e mais poucas pessoas. Bem poucas, talvez.

É só que nos últimos dias eu ando sendo mais severo comigo mesmo nas punições por não ter um corpo perfeito, nem um rosto perfeito.

Eu tenho cara de bravo, barba no rosto e sou meio gigante.
Eu só aparento segurança, é tudo mentira...
Eu fico cada vez mais cabisbaixo com essa coisa de desagradar as pessoas, de não ser o que elas esperam...

No final das coisas, sobra, realmente, as qualidades...
Mas dá um pouquinho (ou muito) de medo. Não sei se ofereço as qualidades físicas necessárias pra reter quem é importante pra mim.

Neurose básica... Sei que não passa. Depois piora.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sobre esse monte de coisas que te torna único

Acredito que as pessoas são tão fáceis de decifrar quanto são mutáveis. Todo mundo muda, daí então, fica mais complicado decifrar as pessoas que não estão mais tão próximas. Acho que por isso que quando ficamos muito (ou algum) tempo sem vermos um grande amigo, a amizade já não fica assim tão grande.

Você deixa uma flor linda num vaso, e uma semana depois, quando volta, não tem mais nada bonito ali. Tem que cuidar pra que a flor dure o máximo de tempo possível.

Assim, acredito eu, devem ser os relacionamentos humanos. Devem ser baseado nos cuidados de um com o outro. Isso é o que vale, o quanto cada um se importa com o outro.

Daí vem toda minha concepção de religião.
Primeiro: Religião não existe.
Segundo: A única religião é o amor.
(contraditório? Talvez...)

Sem fugir do foco, sem fugir do foco... Essa concepção de religião vai ganhar um post só pra ela, em breve.

Acho que o universo sempre conspira a favor do nosso crescimento, é um pensamento meio hippie, mas acredito que essa é a verdade. Esses últimos dias me mostraram coisas interessantes. Como a maneira que as pessoas de mesma idade podem ser diferentes. Escrevi um posto sobre maturidade. Ainda estou nessa vibe. Pensando no que torna as pessoas diferentes. O que as torna únicas.

Não sei sei isso tem resposta. Mas acho que vai daquela coisa de que tudo tem o seu tempo, e cada um cresce e se encontra quando tem que se encontrar... Deve ser isso.

Agora vem a culpa: é correto querer que alguém mude pra se adaptar a você. Agora a burrice: é certo mudar quem é por alguém?

Tenho pensando muito nisso, nessa coisa de ser mútavel. A natureza passa anos nos moldando, e depois assim, do nada, acabamos mudando por alguém.
Mundo injusto, não?

Estou pensando...
Esse pacote de mudanças inclui três tatuagens e algumas garrafas de vinho (kkk).

Vamos ver no que dá.
;D

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pra ser honesto, só um pouquinho infeliz...

Faz algum tempo que quero escrever. Não sabia sobre o que escrever. Não se confunda caro leitor, eu ainda não sei. Mas podemos divagar sobre coisinhas tolas e sem aparente relevância pra sua vida.

Eu mantenho minha opinião de que as pessoas não são felizes ou tristes. As pessoas tem momentos felizes e momentos tristes. Tudo é passageiro, lágrimas secam, sorriso cansa.

O que torna a vida interessante (e agradável) é essa sensação de capacidade de viver todas essas emoções. Não ser somente feliz, ou não ser somente triste.
Ainda acho, também, a tristeza um dos sentimentos mais bonitos e proveitosos. Eu, por exemplo, uso dos meus momentos de tristeza pra escrever. Renato Russo deixou legado... (kkk).

Acho que é isso que eu queria falar, falar sobre como as coisas são passageiras. Como essa sua felicidade que te faz mostrar esses dentes amarelados vai passar, e como essa tristeza que te afoga todo dia vai passar também.

E assim a gente vai vivendo.
O importante é que nessa formula "alegria-tristeza" o saldo seja positivo...

Tristeza subtrai, não anula...

Madeira Naval

Gosto do terreno em desnível
que me inclina para o mar
Gosto dos atalhos
desenhados sobre a grama
Gosto desses deltas
desses rios
cheios de bifurcações
Mapas de sistemas de transportes
Linhas, pontos, estações
Quem olhar de perto verá
que está certo quem dizia
Tudo está em simetria
Gosto do que nos confunde
nos define
nus
completos
desiguais
Cicatrizes, rugas
pelos, pintas
manchas e sinais
Gosto do que o tempo nos traz
Gosto do que o tempo nos faz
Gosto do que gosto
Faz tempo que o tempo
Gosto do que faço
Faz tempo que gosto

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eterno

Nosso amor eterno
Acabou onde?
Quantos dias de eternidade vivemos?
E por quais caminhos viemos?

Nosso amor eterno
Acabou quando?
E por quantos dias vivemos?
E por que...
Deixa pra mais tarde

Até onde eu me lembro
O amanhã
Ontem
Hoje
Era agora
Não me poupe das suas mentiras
Não perca a razão
Não se confunda na dissimulação
Você é palco
Eu sou platéia

Até onde eu me lembro
O minuto
A hora
O agora
Não tinha demora
Não me poupe de subterfúgios
Não me diga que não
Nao se perca na sua perdição
Você é melodia
Eu sou pobre refrão

[...]

Um dia eu gravo, whatever...
=]

terça-feira, 22 de junho de 2010

Acabou!



Nesse final de semana eu assisti Toy Story 3, o fim da trilogia. Li algumas críticas sobre o filme, no geral, positivas.
Li uma coisa que me fez rir, por ser a mais pura verdade. Os efeitos 3D desse filme servem só pra dar profundidade ao cenário, ou seja, o óculos serve, na verdade, pra esconder as lágrimas.

O primeiro Toy Story é de 1995 (é, eu tinha 6 anos), e quem acompanhou e tem um pouquinho de amor no coração chora. Aposto!

Acabou...
Agora é hora de comprar os DVD's

;D

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sobre a maturidade emocional ainda não alcançada

Acho que o amor, a paixão e o tesão são sentimentos falhos que possuem lacunas, acredito eu, impossíveis de preencher. Sempre vai faltar algo aos apaixonados. Talvez o que falta é o raciocínio lógico, uma vez que quando gostamos de alguém nos tornamos extremamente emocionais e cegos.
Junto com o gostar, paralelamente, há de se existir a maturidade emocional.

Pois bem. Pra ilustrar isso vou ter que me valer do clichê "um dia da caça, outro do caçador".
Ser mais novo em idade, não significa necessariamente ser menos maduro. Acredito que a idade (leia-se: a experiência) só, decerto, influi na maneira como as coisas são vistas. Amy Lee já dizia que os pequenos vêem flores naturais onde os maiores vêem plástico. Eu já vi muitas flores naturais, agora vejo mais plástico.

Duvido que eu vá conseguir explicar esse ponto de vista. Afinal, maturidade está na cabeça de cada um, e não sendo totalmente ligada aos anos vividos, maturidade então é tão complexa quanto qualquer outro sentimento inexplicável. Tão complexa quanto o amor, ou qualquer besteira do tipo.

A questão é, ser maduro não significa ser superior, só significa estar procurando algo diferente... Algo novo. Todos tem sua fase de idealizar perfeição em outra pessoa, e todos tem sua fase de projetar seus defeitos nos outros, é natural.

Talvez ser mais maduro nos deixe mais amargos, talvez...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pombos, Doritos e o fim do mundo

Na segunda feira estava meio sem vontade de sair do escritório e ir direto pra casa. Bom, praia de paulista: shopping! Lá fui eu, andar, rodar, e caroçar. Queria comprar coisas que eu não preciso com o dinheiro que eu não tinha. Enfim, esse não é o importante. O importante nesse Blog é por pra fora as coisas que me façam pensar. E uma coisa idiota e bizarra me fez pensar.

Enquanto esperava o ônibus pra voltar pra casa, comprei Doritos (eu amo Doritos). Aí juntou ao meu redor um monte de pombo. E caiu um Doritos. Os pombos comeram, brigaram pelo Doritos, como se a vida deles dependesse disso, como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo.

O mundo evoluiu, é fato. Mas os pombos são os mesmos. Pense, sei lá, no mundo a uns trezentos anos atrás (um mundo sem salgadinhos), os pombos ainda ciscavam (galinhas?), mas as coisas, provavelmente, tinham menos conservantes.
Acho que daí que vem todo o caos do mundo. Eu sou extremamente urbano, confesso. Cresci num mundo cheio de cimento onde ver uma árvore era motivo pra marejar os olhos. Não sou lá do tipo que ama a natureza e não come enlatados. Eu sou fruto da maldita civilização.

Mas acho que essas coisas todas de desgraças naturais, aquecimento global e #2012feelings são fruto única e exclusivamente da vontade de um crescimento egoísta. O ser humando não percebeu que, apesar de todas as mudanças geográficas, a natureza em que habitamos ainda é a mesma.

Hoje as formigas carregam cubinhos de açucar sem calorias (pasmem).

E no final das coisas, a maioria dos males do mundo tem como origem o egoísmo. Aposto que na sua vida, caro leitor, as coisas são assim também. E a maioria das suas desgraças pessoais são fruto do seu egoísmo, que entende que você tem que evoluir, mas não entende que o mundo ao redor deve evoluir em harmonia, só dessa forma seu crescimento é válido. Só assim é possível evitar o caos.

Tenho medo do futuro dos pombos... Doritos não é muito leve e saudável.

E assim caminha a humanidade.

Seeyá
;D

terça-feira, 15 de junho de 2010

Achei você!

Eu estava andando pelo shopping, desolado, de cabeça baixa.
Achei que nunca fosse te encontrar.
Mas aí eu te vi. Fiquei meio tímido, não sabia se ia ao seu encontro ou não.
Precisei de uma ajudinha pra conseguir te pegar...

Mas te peguei, peguei com gosto, e você encaixou perfeitamente no meu corpo...

Comprei um colete social lindo ontem
*-*

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Divagações sobre as dúvidas

O que é a dúvida?
Talvez a pergunta acima seja a ilustração perfeita da dúvida.
Talvez não.
Estou em dúvida sobre isso.

Hoje é seu dia, que dia mais feliz!

Foda-se!

Tenho uma relação muito estranha com aniversários, eu fico feliz, fico contente, sorridente e tal, mas, não sei, é complicado, eu costumo ficar meio down também. É o dia que meu transtorno bipolar chega ao apse. Fico feliz, fico triste.

Eu tô fazendo vinte e um e, de verdade, eu fico feliz com a pessoa que eu sou, com tudo que eu consegui. Apesar de as vezes parecer que eu tenho uns 40 (kkk), eu to feliz. Satisfeito, essa é a palavra!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Amor, amor. Paixão, paixão.

Pois bem, dia dos namorados se aproxima. E minha cabeça, logicamente vai se enchendo de carência. Isso se deve também ao fato de todas as vitrines agora assumirem um tom rosa-vermelho-paixão. Tudo nessa época te empurra pro abismo de se prender a alguém. Imagine quantas pessoas começarão a namorar agora. Maldita mídia.

Bom, também, é fato, minha cabeça enche de dúvidas.
O que se comemora no dia dos namorados?
Amor ou paixão?

Tem um psicólogo (que, pra variar, eu esqueci o nome) que diz que todo relacionamento começa com a paixão e, depois de algum tempo, a paixão morre. Se o casal mesmo assim ficar junto, tudo o que sobra é amor.

Ou seja, essa visão vai de encontro com o que eu acredito: amor é feito de convivência.
Não de rotina, entenda-se, mas de convivência.

Mas o que eu mais me questiono é: o que é melhor, estar apaixonado ou estar amando?
É bastante complicado decidir entre uma coisa e outra. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens. E cada um pode ser um trunfo, ou uma mágoa, mas, cada um do seu jeito.

Agora outra dúvida: a existência do amor anula a paixão, ou vice-versa?

Acho que não, mas acredito que uma coisa amenize a outra.
Dois protagonistas de um mesmo texto que não podem ocupar o mesmo palco ao mesmo tempo. Um ofusca o outro.

Essa postagem tem bem essa intenção: confundir!
Minha cabeça está lotada de dúvidas. Que as de vocês fiquem assim também.

Vamos escolher o melhor, se é que há.

Seeyá.
;D

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ponto Ponto Ponto

Quando eu era menor eu achava muito engraçada essa necessidade de gente grande de ver final em tudo. Tudo tendo começo meio e fim, tudo tendo o seu desfecho. Clarice Lispector já falava de fim muito antes de eu pensar nele, ela já falava muito da hora da estrela, da temida morte. Do fim dos fins.

Mas a coisa pode ser (e deve ser) vista por uma lente de aumento. Desejamos, então, o fim de tudo. O fim de todas as coisas. Ainda que desejemos meio assim, meio que não desejamos. Assistimos a novela só para saber como vai ser o capítulo final. O meio não acaba servindo tanto quanto parece.

O complicado é que o fim também pode significar começo. Um novo começo.
Então, pensar em acabar, é pensar, também, em começar de novo.
É como um ciclo infinito.

Mas, peraí... Se é um ciclo, se é infinito; não existe fim.
Fim e começo estão no mesmo ponto.

Nossa! Confuso.

A questão é, a gente passa muito tempo pontuando cada ponto final. Mas esquece que pontos finais juntos resulta em reticência.

E reticência não tem fim.
Literalmente...

terça-feira, 25 de maio de 2010

O meu bauzinho de memórias

Desde criança eu tenho essa mania patológica de guardar coisas. Antes eu achava que era pelos meus probleminhas de memória. Eu esquecia muito as coisas, mas não queria esquecer, aí eu comecei a domar minha mente, e brincar de relacionar as pessoas a coisas, cheiros, cores, objetos.

Não sei sei isso é bom, nem sei sei é ruim.

Eu lembro de Maíra, por exemplo, pelo perfume que eu estava usando no show do Evanescence. Eu nunca mais usei esse perfume, mas, se ainda hoje eu o sinto, eu lembro de cada detalhe do dia. Perfeitamente. Como se fosse agora.

Devo dizer, para ser justo, que muitas dos objetos, cheiros e cores que estão nesse meu baú são coisas boas. A parte ruim é que eu guardo as coisas ruins também. Meu baú, com o passar do tempo, acabou se tornando uma balança, onde eu sempre estou vendo qual o lado está mais pesado.

Hoje eu não sei que lado pesa mais.

Enfim,
Preciso me livrar dessas lembranças ruins.

Seu eu conseguisse...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pra manter ou mudar (a do piano)

Tudo que eu queria dizer
Alguém disse antes de mim
Tudo que eu queria enxergar
Já foi visto por alguém
Nada do que eu sei me diz quem eu sou
Nada do que eu sou de fato sou eu?
Tudo que eu queria fazer
Alguém fez antes de mim
Tudo que eu queria inventar
Foi criado por alguém
Nada do que eu sou me diz o que sei
Nada do que eu sei de fato é meu?
Algo explodiu no infinito
Fez de migalhas
Um céu pontilhado em negrito
Um ponto meu mundo girou
Pra criar num minuto
Todas as coisas que são
Pra manter ou mudar
Sempre que eu tento acabar
Já desisto antes do fim
Sempre que eu tento entender
Nada explica muito bem
Sempre a explicação me diz o que sei:
“Sempre que eu sei, alguém me ensinou”
Agora reinvento
E refaço a roda, fogo, vento
E retomo o dia, sono, beijo
E repenso o que já li
Redescubro um livro, som, silêncio,
Foguete, beija-flor no céu,
Carrossel, da boca um dente
Estrela cadente
Tudo que irá existir
Tem uma porção de mim
Tudo que parece ser eu
É um bocado de alguém
Tudo que eu sei me diz do que sou
Tudo que eu sou também será seu

terça-feira, 18 de maio de 2010

Aquele da Virada Cultural

Pois bem, vamos ao acontecimento da Virada Cultura 2010. Onde eu estava bem sem ânimo visto a acontecimentos recentes que não merecem, decerto, serem desenterrados aqui neste blog que já tem esse tom tão fúnebre.

Enfim,

Quando eu vi que ia ter Móveis Colonias de Acajú nessa edição eu quase caí pra trás. Nunca amei tanto a secretaria de cultura, dessa vez eles acertaram na programação. Tinha coisas pra todos os gostos.

Basicamente minha virada cultural ficou fechada assim: Céu, Móveis, Pitty.

Eu sabia que não ia aguentar muito mais que isso, a jornada é pauleira!

Pois bem, fomos então ao show da Céu, eu, Ana e Lucas (que nem sabia quem era Céu). De verdade, foi incrível e absolutamente lindo. A Céu exala música em todos os movimentos. Ao final da apresentação o Lucas até começou a gostar dela.
É o tipo de música que eu recomendo a todos.
Saí de lá muitíssimo feliz com o show, de fato, devo dizer que a felicidade também partiu do tanto de maconha que eu fumei por tabela.
Detalhe: no show da Céu não tem nóia. Tem usuário. Nóia tem no show da Pitty, mas isso eu explico depois.

Depois do show, partimos pra Santana pra ver o show do Móveis.
Aí que o Lucas (eu) pegou o trem errado.
Aí que nós tivemos que voltar e pegar pro lado certo.
Aí que a noite ganhou status de uma das melhores noites EVER!

Eu brisando no metrô quando de repente, não mais que de repente, entra um cabeludão todo alternativo.
"Deve estar indo pro show do Móveis", penso eu.
"Nossa! Ele é tão parecido com o vocal do Móveis", penso eu.
"Meu Deus, ele é parecido demais", penso eu.

Aí dei uma olhada pra Ana, e ela olhou pro carinha, depois voltou meu olhar com a expressão mais engraçada que eu já vi na minha vida.

Os caras ao lado com camiseta estampado "EQUIPE" sanaram todas as nossas dúvidas.

E foi assim que a gente conheceu o Móveis e demos uma de guria louca dando risada igual idiota.
=D

E nem ao menos tínhamos uma caneta.
--'

No final das contas, não conseguimos assistir ao show porque a maldita administração do SESC distribui os ingressos antes do que tinham informado, quando chegamos, na hora que seria o início da distribuição, já tinha acabado. =\
Mas, mesmo assim, valeu a pena. Inesquecível!

Voltamos e demos aquela cochiladinha de um minuto no corredor da Galeria Olido. O lugar mais frio de São Paulo.
Aquele maldito chão de mármore tava fazendo minha pele queimar.

Depois foi a vez de andar pelo centro e ver o estrago causado pela virada antes do show da Pitty. Loucura, quem não tava bêbado tava com cara de sono.

Acho que o show da Pitty dispensa comentários. O público estava lá, bêbado e drogado mas super participativo!
Me acabei de cantar e ficaria junto com ela por mais horas e horas. Preciso de outro show dela. Serviu pra espantar todos os meus fantasmas. Acabar com "Me Adora" é digno!

No final, devo dizer que foi tudo muito melhor do que eu esperava. Que venha a Virada 2011 e que nos renda, como a desse ano, muitas risadas, shows fodões e piadinhas que durarão durante pelo menos um ano.

Precisava dessa baguncinha.
Deixei boa parte dos meus problemas nas ruas da cidade. Perto de todo o lixo que esses cidadãos infelizes jogaram por lá.

Voltei pra casa de alma lavada.
xD

Que venha mais!
Seeyá

Sem título

Eu já tive sonhos maiores
Criei mundos improváveis
Situações impossíveis

Eu aprendi a me desapegar
A esquecer
A treinar meus sentimentos

Eu já pensei pelo ângulo A
Já testei mil planos B
Me conformei com minhas notas "C"

Já vivi o bastante por hoje
Já nem mais preciso dormir
Vejo a vida com o olho sempre aberto

terça-feira, 11 de maio de 2010

Alta Auto-estima

Então, aproveitando esse clima de Lucas completamente e absurdamente irritado com tudo, vou falar de algo que me irrita muito.
Pessoas com auto estima elevada.

Ok, sejamos razoáveis, acho bonitinho as pessoas que se amam e tal. Acho até saudável. Juro.
Mas, definitivamente não sei conviver com pessoas que se amam a ponto de passar o dia todo procurando defeito nas outras. Como se elas fossem donas de uma beleza absoluta.

AAALOOO-OUUU, você tem defeitos também.

--'

Whatever...


Seeyá!
;D

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Palavra escrita

Letra é aquilo que difere
Traço distorcido
Palavra formada
Distorce

A mão é assim
Guia do desejo
O papel assim é
Vazio de anseio

A letra se forma
De mão
De forma

A palavra se forma
Da mão
Transforma

O irritadinho

Não sei o que acontece, definitivamente não sei. O ano não está sendo lá grandes coisas. Eu sei que tudo que agente joga no universo volta, então se eu estou dizendo que o ano não está sendo bom, a tendência é que piore.
Enfim, quem se importa?

Eu preciso de alguma coisa que mude tudo. Alguma coisa pela qual realmente valha a pena lutar, brigar. Me empolgar com alguma coisa. Quero mais frescor.
Ultimamente tudo está com um cheiro estranho de coisa velha. Tudo está cheirando mofo. As pessoas são antigas, os medos, as situações, os sentimentos.
E até quando alguma coisa nova aconteceu esse ano foi só preparação pra me mostrar as velhas sensações novamente.

Aí, qual é a reação natural.
É ficar absurdamente irritado com tudo e com todos. E isso me deixa irritado também, porque eu sei que não é culpa de ninguém isso. Está tudo aqui dentro, e ninguém merece ser mal tratado por isso.
Mas, o que fazer?
Tudo tem me irritado. As perguntas repetidas, as pessoas repetidas, as respostas decoradas, os medos recorrentes, a tristeza perturbadora, as musicas no celular que eu não aguento ouvir mais do que dez segundos.

Os dias andam tão iguais ultimamente.
Essas palavras agora me parecem tão sem tempero.
Tão sem graça.

Tudo está virando obrigação.
Preciso que de alguém pra me mostrar algo novo, pra me divertir.

Mas, enfim, tudo volta pro mesmo lugar depois.

As coisas acontecem mais uma vez.
Mais uma vez,
Mais uma vez,
Mais uma vez,
[...]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quarto

Vai, mas deixa a luz acesa
E mostra essa certeza
do que os meus olhos podem ver

Vai, mas deixa a porta aberta
Alarga essa fresta
com essa incerteza de voltar

*Acordei de madrugada com isso na cabeça. Quero musicar. =\

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mudanças

Tô precisando de mudanças...
Acho que vou pintar o cabelo de loiro.

É uma possibilidade.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Esconderijo

Nesse quarto escuro
Existe um menino assustado
Ele é sozinho
E teme que o mundo encontre o seu cantinho
Entrega ele pra cuidar
Eu sei guardar segredo
Eu sei amar
Não conto pra ninguém
Que esse menino é alguém
De barba e gravata e que esse quarto escuro é sua alma

terça-feira, 20 de abril de 2010

Fora!

Ontem... em visita ao dentista, ele disse que não estava usando aliança porque estava machucando. Aí eu dei uma idéia

- Porque você não tatua?
- Nossa! Deve doer... Meu irmão tatuou a dele.
- NOOOOSSA! Que legal, ele tatua? Onde é o estúdio dele.
- Meu irmão morreu
- ...
- [silêncio]
- Eu vou ter que ficar muito tempo com aparelho /muda de assunto...

Mais um fora pra minha lista
(Y)

seeyá!

domingo, 18 de abril de 2010

Faltou no Top Depressão



Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Os pássaros



O que é um sonho ruim,
E o que é um sonho bom.
Que diferença? a vida é igual

Fazer a coisa certa

Tem uma passagem do filme meninas malvadas que eu acho bem legal.
Eu não lembro exatamente qual é...
Mas é algo sobre quando ser picado por uma cobre, tem que extrair todo o veneno.

Acho que isso funciona.
Hoje eu tirei parte do veneno. Eu precisava disso.
Precisava do meu ponto final.

Agora definitivamente é passado, e as coisas podem seguir em frente novamente.
Como se, mais uma vez, nada tivesse acontecido.

As pessoas viram saudade, e só...

;D

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Top Depressão

Estava pensando nas músicas que me deixam triste, deprimido, depressivo, etc... Lá vai:

O Que me Importa - Marisa Monte
Pra mim essa música soa como aquele famoso "tá, nem queria mesmo". Ela é música pra ouvir deitado na cama e chorando. É como correr atrás de alguém que não te ama, e depois, quando a pessoa decide te amar, você diz um não pra ela.
Apesar da vingança ser doce. Isso dói um pouco (pouco?).

Estranho Jeito de Amar - Sandy e Junior
É como ver as coisas saindo do controle e não conseguir resolver sozinho, como estar cansado dos mesmos erros, como ver as coisas indo pra um caminho sem volta. Acho ela meio desesperadora, é o que vem antes da perda. Os erros bobos que fazem o final chegar mais cedo.

Littlest Tinghs - Lily Allen
Acho que é sobre lembrar de alguém muito importante em todas as coisas que se vê. Você acaba gostando de alguém e colocando ela em tudo no seu mundo, aí quando ela vai embora, tudo começa a te atormentar. O mundo todo se volta contra você. Acho essa música pacata, singela e triste.

Lama - Luxúria
Eu vejo Lama como uma música de dúvida, como se nada estivesse muito certo, como não saber como lidar com as coisas. É tipo um "decida-se". As pessoas podem ser confusas quando querem...

Cry - Kelly Clarkson
É como provar da perda, como chorar de verdade pela primeira vez. Arranjar forças pra seguir em frente. Mesmo com seu mundo destruído, seguir em frente fingindo que está tudo certo...

Boulevard of Broken Dreams - Green Day
Pra mim é sobre andar sozinho... Acho que isso resume o sentimento.

Warwick Avenue - Duffy
Eu não acho que essa música seja totalmente pessimista, no final das contas tem até um otimismo nela. Algo como abandonar o que te machuca, deixar uma vida pra trás. Isso é bom. Mas, não sei, é uma decisão muito madura abandonar as coisas, aguentar isso é o complicado

Os Outros - Kid Abelha
É a música perfeita pra quando acaba tudo. É a música mais drama da lista, aquela coisa bem clichê de pensar que a outra pessoa é o melhor que você poderia ter. No mundo real todo mundo sabe que não é bem assim, mas todo mundo sente o que essa música diz. Fato

Love is a Losing Game - Amy Winehouse
Não sei, me dá a sensação de que nada mais vai dar certo. Bem estilo Amy, bem estilo não há mais esperança.

Hurt - Christina Aguilera
O pior não é decepcionar alguém, o pior é não ter como pedir desculpas...

Os Pássaros - Los Hermanos
O mais estranho é que eu penso nessa música, sei lá, sentado na praia, com um céu azul, crianças brincando. E você se sentido só. Acho que é essa a tristeza da música. Acho que nem tem a ver tanto com a letra, mais com a melodia. Não é o tipo da música que se ouve com alguém do lado.

We Might as Well be Strangers - Keane
Eu acho essa música linda, soa como despedida. Se despedir de alguém que mudou, que está completamente ao seu lado, mas é uma pessoa tão diferente que você nem conhece mais. Se desprender...

Robert - Vanguart
Saudade. É, acho que é sobre isso. Quando eu ouço essa música me dá vontade de chorar. É estar desolado, andando de madrugada no centro da cidade sem saber pra onde ir. Tipo, com um buraco no peito, esperando o pior acontecer.

Missing - Evanescence
Existem dezenas de músicas do Evanescence que poderiam entrar aqui, mas pra mim Missing é diferente. Talvez porque não seja tão específica, e talvez porque fale de uma das piores coisas do mundo. Se sentir insignificante. Todo mundo, pelo menos uma vez na vida se sentiu assim. Como se não fizesse diferença nenhuma pra ninguém. Como se fosse invisível. Acho que Missing é um grito mudo de socorro.

Vento no Litoral - Legião Urbana
Meo, de verdade, acho que essa é a música mais triste ever. É ter uma vida com alguém, e ver a pessoa ir embora, assim, do nada. Fazer planos, inserir a pessoa no seu mundo, viver em torno dela, e de repente, se pegar sentando, olhando o mar e se conformando que você está só. Completamente só. Mas a outra pessoa ainda está dentro de você. E isso mata, sério, isso mata.

Uma manhã cheia de coisas...

O dia começou cheio de coisas hoje, parece que eu acordei já tendo vivido metade do dia.

Acordei dez minutos antes, mas minha cama estava tão boa que decidi dormir dez minutos a mais... Aí eu tive um sonho péssimo. Péssimo mesmo. Não foi pesadelo, com monstros e nada, nenhum tipo de sonho de acordar suando e arfando. Foi mais daquele tipo de sonho em que você vê uma situação que há tempos você tenta não ver.
Freud explica. Estava tudo aqui dentro, querendo sair, e eu empurrando pra baixo, colocando debaixo do tapete. Até que o sonho veio e mostrou!
Odeio o meu subconsciente!

Aí eu saí atrasado. Aí eu tava com frio. Aí hoje foi o dia com o céu mais azul que eu já vi. Aí ficou tudo em paz.

O céu merecia uma foto



Bom, não sei. Meu horóscopo diz que eu tô estoradinho hoje. Sei não... To mais pra depressivo.

Vou fazer uma lista do meu Top Depressão e já volto!

See yá!
;D

domingo, 11 de abril de 2010

O Flagrante

José olha fundo nos olhos de Roberto. Os dois levantam suas taças.
– A nós.
– A nós.
Bebem, olhos nos olhos. Nisto a porta do apartamento se abre e entra uma mulher.
– Sueli! - exclama José....
– Arrá! - diz Sueli. – Te peguei!
– O que você está fazendo aqui?
– Me enganando. E com outro homem!
– Sueli, em primeiro lugar, você não me "pegou", porque nós não estávamos fazendo nada. Em segundo lugar, mesmo que estivéssemos fazendo alguma coisa, eu não estaria "enganando" você, pela simples razão de que nós não somos mais casados. Nos divorciamos há muito tempo e eu não devo mais satisfações a você. Se você tem medo de ser enganada, preocupe-se com seu atual marido e...
– Você quer ficar quieto, José? – interrompe Sueli – não estou falando com você. Estou falando com ele.
José aponta para Roberto.
– Com ele?
– É. Meu atual marido.
– Seu marido?!
Roberto está quieto. José, para Roberto:
– Você não me disse que era casado!
– Cala a boca, José – ordena Sueli. Depois dirige-se a Roberto.
– E então, o que você me diz? Dois meses de casado e você já anda com um qualquer. Seu pilantra!
– Um qualquer, não – protesta José. – Lembre-se que eu já fui seu marido.
Sueli começa a chorar. Roberto se aproxima dela.
– O que é isso, Sueli? Fique calma. Nem parece você. Vamos, Suelizinha...
– Não chama de Suelizinha que ela não gosta – instrui José.
Tarde demais.
– Não me chama de Suelizinha!
– Deixa que eu sei fazer – diz José, afastando Roberto e abra¬çando Sueli. – Vamos, Su. Que bobagem.
José beija a orelha de Sueli e mostra para o outro.
– A orelha é importante. Ó.
– Morde ou só beija?
– Pode dar uma mordidinha.
– Deixa eu tentar.
Roberto afasta José e abraça Sueli. Começa a mordiscar sua orelha. Dá resultado. Sueli se acalma. Mas agora José está enciumado.
– Que foi? – pergunta Roberto, notando a cara de José.
– Nada.
– Nada, não. Você está chateado.
– Não é nada.
– Faz cafuné nele — diz Sueli.
– O quê?
– Faz cafuné que ele gosta. Em cima da cabeça.
Roberto começa a fazer cafuné em José. Ao mesmo tempo, mordisca a orelha de Sueli. Nisso a porta se abre e entra outra mulher.
– Anita! – exclama José.
– Eu sabia. Segui você até aqui porque sabia que ia encontrar uma cena assim. Você não tem vergonha? Depois de todas as juras que fizemos?
– Anita, não é nada do que você está pensando – diz José.
– Eu...
– Quer ficar quieto, José? Eu estou falando com ela.
José aponta para Sueli.
– Com ela?!
– Anita – diz Sueli –, vem cá.
Anita se junta ao grupo. Sueli a abraça.
– Pronto, pronto – diz Sueli.
– Roça a nuca dela com o queixo – instrui José.
– Assim?
– É.
Ficam os quatro de pé no meio da sala. Roberto mordiscando a orelha de Sueli, que roça a nuca de Anita com o queixo, e fazendo cafuné em José, que, sem ter o que fazer, pergunta:
– O caso de vocês duas começou antes ou depois do nosso casamento?
– Não é a hora, José – diz Sueli.

Estragou a televisão

-- Iiiih...
-- E agora?
-- Vamos ter que conversar.
-- Vamos ter que o quê?
-- Conversar. É quando um fala com o outro.
-- Fala o quê?
-- Qualquer coisa. Bobagem.
-- Perder tempo com bobagem?
-- E a televisão, o que é?
-- Sim, mas aí é a bobagem dos outros. A gente só assiste. Um falar com o outro, assim, ao vivo... Sei não...
-- Vamos ter que improvisar nossa própria bobagem.
-- Então começa você.
-- Gostei do seu cabelo assim.
-- Ele está assim há meses, Eduardo. Você é que não tinha...
-- Geraldo.
-- Hein?
-- Geraldo. Meu nome não é Eduardo, é Geraldo.
-- Desde quando?
-- Desde o batismo.
-- Espera um pouquinho. O homem com quem eu casei se chamava Eduardo.
-- Eu me chamo Geraldo, Maria Ester.
-- Geraldo Maria Ester?!
-- Não, só Geraldo. Maria Ester é o seu nome.
-- Não é não.
-- Como, não é não?
-- Meu nome é Valdusa.
-- Você enlouqueceu, Maria Ester?
-- Pelo amor de Deus, Eduardo...
-- Geraldo.
-- Pelo amor de Deus, meu nome sempre foi Valdusa. Dusinha, você não se lembra?
-- Eu nunca conheci nenhuma Valdusa. Como é que eu posso estar casado com uma mulher que eu nunca... Espera. Valdusa. Não era a mulher do, do... Um de bigode...
-- Eduardo.
-- Eduardo!
-- Exatamente. Eduardo. Você.
-- Meu nome é Geraldo, Maria Ester.
-- Valdusa. E, pensando bem, que fim levou o seu bigode?
-- Eu nunca usei bigode!
-- Você é que está querendo me enlouquecer, Eduardo.
-- Calma. Vamos com calma.
-- Se isso for alguma brincadeira sua...
-- Um de nós está maluco. Isso é certo.
-- Vamos recapitular. Quando foi que casamos?
-- Foi no dia, no dia...
-- Arrá! Tá aí. Você sempre esqueceu o dia do nosso casamento... Prova de que você é o Eduardo e a maluca não sou eu.
-- E o bigode? Como é que você explica o bigode?
-- Fácil. Você raspou.
-- Eu nunca tive bigode, Maria Ester!
-- Valdusa!
-- Tá bom. Calma. Vamos tentar ser racionais. Digamos que o seu nome seja mesmo Valdusa. Você conhece alguma Maria Ester?
-- Deixa eu pensar. Maria Ester... Nós não tivemos uma vizinha chamada Maria Ester?
-- A única vizinha de que eu me lembro é a tal de Valdusa.
-- Maria Ester. Claro. Agora me lembrei. E o nome do marido dela era... Jesus!
-- O marido se chamava Jesus?
-- Não. O marido se chamava Geraldo.
-- Geraldo...
-- É.
-- Era eu. Ainda sou eu.
-- Parece...
-- Como foi que isso aconteceu?
-- As casas geminadas, lembra?
-- A rotina de todos os dias...
-- Marido chega em casa cansado, marido e mulher mal se olham...
-- Um dia marido cansado erra de porta, mulher nem nota...
-- Há quanto tempo vocês se mudaram daqui?
-- Nós nunca nos mudamos. Você e o Eduardo é que se mudaram.
-- Eu e o Eduardo, não. A Maria Ester e o Eduardo.
-- É mesmo...
-- Será que eles já se deram conta?
-- Só se a televisão deles também quebrou.

Anunciando!

Vou postar duas crônicas do Veríssimo que eu amoooo!

;D

domingo, 4 de abril de 2010

Mosaico

Junte todos os pedaços
Preencha as lacunas
Nem que seja de vazio
De tudo o que você não conseguiu

Complete os espaços
Forme imagens
Nem que sejam assustadoras
Do que você só conseguiu não ter

Recolha seus cacos
Forme um mosaico
E admire a arte de perder

sábado, 3 de abril de 2010

Correção

Eu disse antes que eu escrevia músicas porque não achava ninguém que dizia o que eu estava sentindo...

Correção: a Amy Lee diz.

Lembrei porque Evanescence ainda é minha banda preferida

;D

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Esses maus hábitos adquiridos

Acho que a personalidade tem muito a ver com inúmeros fatores, inclusive com as coisas que agente faz, se acostuma, se habitua e incorpora a pessoa que é.

É como se habituar a saber de tudo, a ler as pessoas, a entender o que as pessoas pensam, querem, sentem. Sempre achei que isso fosse algo como que uma dádiva. Um dom.
Uma coisa boa.

Não sei se é.

Eu ando numa fase meio turbulenta, uma fase onde estou cheio de dúvidas, ponderando sobre o que é bom, o que é ruim. O que é fixo de mim, o que é descartável. Complicado isso, é como fazer aquela faxina no armário, onde a gente insiste em querer guardar aquela roupa linda que já nem nos serve mais.
Eu queria abandonar essas coisas, abandonar o que já não serve mais.

Desabafo justo. O blog é o melhor amigo do homem.

O difícil disso tudo é não saber lidar com o inverso. É quase divertido entender as pessoas, medir os movimentos, os gestos, ações. Saber tudo o que vem antes. Mas isso acompanha, logicamente, o pavor patológico do inverso. O medo sombrio de não conseguir habitar a mente de alguém e viver nessa corda bamba que te empurra pra queda mortal, ou machuca os pés caso você se equilibre. Como se não houvesse saída.

Eu não sei se faço as pessoas felizes, isso me machuca. Não sei como agradar. Nem como lidar com tudo isso.

Aí, do nada, as coisas vão evaporando, sumindo pelos meus dedos, e eu não consigo segurá-las.

A sensação de perda mais uma vez. A sensação de perder algo que nem realmente te pertence, mais uma vez.

Então, era assim que era pra ser?
Mais uma vez...

Timidez meio-a-meio

Odeio isso em mim, sabia? Essa coisa de ser assim, meio tímido.

Quando eu era menor (de tamanho e idade), eu era um ser absurdamente tímido, ficava com as boxexas vermelhas se alguém me dissesse oi.
O tempo passou, eu cresci, mudei muito. Já consigo falar em público, lidar com pessoas desconhecidas.
Mas ainda é muito estranho não conseguir ser eu mesmo quando fico do lado de determinadas pessoas. Justamente para as quais eu gostaria de mostrar tudo que eu sou, tudo de bom que eu posso ter.
Pra essas pessoas eu, estupidamente, reservo meu silêncio e minhas frases desconexas. Pra elas meu legado é tudo o que eu não queria oferecer.
Aí eu sou o cara chato, que ninguém quer perder muito tempo.

Eu dou tão oito ou oitenta pra tudo, deveria ser pra isso também.
Maldita personalidade...

causaconseqüência

Acho que é por isso que eu componho tanto. Porque nunca acho alguma música para as coisas que eu estou sentido.

Me contento com as minhas.

É, acho que é isso...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Toca Raul!

Mas é que se agora
Pra fazer sucesso
Pra vender disco
De protesto
Todo mundo tem
Que reclamar
Eu vou tirar
Meu pé da estrada
E vou entrar também
Nessa jogada
E vamos ver agora
Quem é que vai güentar
Porque eu fui o primeiro
E já passou tanto janeiro
Mas se todos gostam
Eu vou voltar
Tô trancado aqui no quarto
De pijama porque tem
Visita estranha na sala
Aí eu pego e passo
A vista no jornal
Um piloto rouba um "mig"
Gelo em Marte, diz a Viking
Mas no entanto
Não há galinha em meu quintal
Compro móveis estofados
Me aposento com saúde
Pela assistência social
Dois problemas se misturam
A verdade do Universo
A prestação que vai vencer
Entro com a garrafa
De bebida enrustida
Porque minha mulher
Não pode ver
Ligo o rádio
E ouço um chato
Que me grita nos ouvidos
Pare o mundo
Que eu quero descer
Olhos os livros
Na minha estante
Que nada dizem
De importante
Servem só prá quem
Não sabe ler
E a empregada
Me bate à porta
Me explicando
Que tá toda torta
E já que não sabe
O que vai dá prá mim comer
Falam em nuvens passageiras
Mandam ver qualquer besteira
E eu não tenho nada
Prá escolher
Apesar dessa voz chata
E renitente
Eu não tô aqui
Prá me queixar
E nem sou apenas o cantor
Que eu já passei
Por Elvis Presley
Imitei Mr. Bob Dylan, you know...
Eu já cansei de ver
O Sol se pôr
Agora eu sou apenas
Um latino-americano
Que não tem cheiro
Nem sabor
E as perguntas continuam
Sempre as mesmas
Quem eu sou?
Da onde venho?
E aonde vou, dá?
E todo mundo explica tudo
Como a luz acende
Como um avião pode voar
Ao meu lado um dicionário
Cheio de palavras
Que eu sei que nunca vou usar
Mas agora eu também resolvi
Dar uma queixadinha
Porque eu sou um rapaz
Latino-americano
Que também sabe
Se lamentar
E sendo nuvem passageira
Não me leva nem à beira
Disso tudo
Que eu quero chegar
-E fim de papo!

domingo, 28 de março de 2010

FikDik

Assisti hoje. Recomendo. Curti muito.

http://eproibidofumar.uol.com.br/



dik!

Eureka...

É sobre dúvida... acho que é sobre isso que esse blog fala!

Ou não!

Pode, não pode...

Sempre achei mega engraçado e estranho isso, essa coisa de algumas coisas poderem ser feitas em público, outras não. O que é certo, errado, bonito ou feio.
De verdade, não vejo muito sentido nas coisas.

A sociedade é algo estranho. Não lembro exatamente onde li isso, acho que foi uma crônica do Veríssimo, ele diz que nós deixamos nossas crianças assistirem jornais que são regados a violência e desgraça e os afastamos das cenas de amor das novelas.

Ok, ok! Concordo que a TV, na maioria das vezes, apela com o sexo nos roteiros para atrair audiência. Em todo caso, os programas policiais fazem o mesmo. Ao inverso. Ensinando o ódio.

O que é um bom exemplo então?

Eu não sei, definitivamente não sei.
Mas ainda acho um pouquinho bizarra essas coisas de "isso pode", "isso não pode". No final das contas acabamos por fazer coisas que não deveríamos, sabendo que não deveríamos.
Nossas mentirinhas sociais são aceitáveis. As mentiras sérias, não.
Mas não seria tudo a mesma mentira.
A mentira social é tão mentira quanto a séria.
Mentimos até nisso, pra nos safar de nós mesmo.

Isso pode, isso não pode.

Amar em público, não.
Odiar, absolutamente normal.

It's evolution baby!

Seeyá!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pensando...

Fico eu aqui, confabulando, pensando, raciocinando, revendo... O que torna as pessoas importantes o suficiente para entrar na nossa vida? O pior: o que essas pessoas devem ter pra ficar em nossas vidas pra sempre.

Acho loucura isso, pensar em quantas pessoas já passaram pela vida, quantas são importantes e fazem parte do passado.
A vida não é eterna, é fato, mas será que nenhum relacionamento é?

Essa minha dúvida vem cheia de bagagem emocional, cheia de certezas e chutes. Acho que os laços de afeto são pra sempre. Os laços verdadeiros são pra sempre. Mas o que torna esses laços verdadeiros? Que tempero a pessoa tem que ter pra ser eterna?
Ser bonita, falar bem, ser rica, influente, gostar de você... Tantos atributos e tão pouca certeza.

É estranho sentir que você não vai ser eterno pra alguém, que você foi algo passageiro.
Doentio, quase.

Enfim, tudo passa.
Estranho não ter esse tal tempero...

Seeyá

quarta-feira, 10 de março de 2010

O que eu mais queria

Acho que hoje, parando bem pra pensar, o que eu mais queria era ter vinte anos de idade.

Poder ser um pouco mais irresponsável e pensar no futuro com o frescor da juventude. Isso soa muito "Machado de Assis". Eu queria ter vinte anos e não citar Machado de Assis.
Caras legais de vinte anos não ficam por aí citando Machado de Assis.

Eu só queria ser mais dado ao erro. Talvez ter planejado menos no passado.

Eu não sei mais se eu estou exatamente onde eu queria estar... Eu cuido de uma empresa de vinte anos de existência...

Queria que alguém lembrasse que eu tenho vinte anos de existência.

Tudo isso é piegas e é clichê, mas é verdade.
Eu queria ter vinte anos...

Quanto tempo, quanta vontade de falar...

Faz algum tempinho que eu não escrevo por aqui. Devo ser meio masoquista, fiquei acumulando pensamentos por muito tempo. Minha cabeça dói.

Eu queria ter vinte anos... queria ser mais irresponsável.

Papai Noel, já sabe o que me dar, certo?

Volto mais tarde... Tô com vontade de falar hoje!

Seeyá!

Ps: Absorvente sem abas? oO' Isso é coisa que se põe no blog?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

AAAAAAAAAAARGH

ORKUT FILHADAPUTA

DESTRUIU MEU PERFIL

--'

Pra mudar o mundo #1

Então... Eu decidi fazer uma boa ação por dia pra mudar o mundo.

OK

Sem drama!

Pra mudar minha vida! (que seja)

Enfim, uma coisa significativa por dia, no final das contas, são 365 coisas significativas por ano... É muita coisa, pelo menos pra mim...

Hoje eu paguei duas faturas do cartão de crédito (eles agradecem, hm)
Marquei dentista
Aprendi a correr na esteira da academia (é, é. Eu não conseguia correr --')
Consegui um desconto no UOL

Posso ficar os próximos 3 dias sem fazer nada de bom
UHAUhuahuHAUHhau

Seeyá

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Repensando, repassando...

Me deu vontade de tirar a limpo umas coisas comigo mesmo. Me bateu uma vontadezinha estranha de reviver algumas sensações, alguns sentimentos.

Depois que o tempo passa, que as coisas se acalmam, acho que é extremamente válido essa coisa de repensar. É como subir alguns degraus e ver a situação lá de cima. De um ângulo diferente, dá pra ver tudo de uma vez, e não cada parte isoladamente.
Precisa-se de um tempo pra subir a escada.
Eu chegue no topo.

Acho que a sensação de perda, de desespero por perder não era o que achava que era. No final das contas, penso que era necessidade. Como se fosse o que pudesse me salvar, e quando eu perdi, senti que nunca mais teria a chance, que nunca mais aconteceria de novo.

Não sei quanto tempo vai demorar pra que boas novas cheguem. Mas elas sempre chegam, na hora em que tem que chegar.

Então acho que a necessidade passou. E está tudo melhor.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Cantiga por Luciana

http://www.youtube.com/watch?v=HekR3jA5A2g

Perfeita...

A Face Perfeita

Quando ela se mudou pra cidade nova, tudo parecia muito velho. As pessoas velhas eram muito velhas, e as pessoas novas pensavam como pessoas velhas. E tudo era muito calmo, tudo muito organizado. Tudo tinha seu lugar. Mas qual é o lugar de uma pessoa. Nos condicionamos a acreditar que uma pessoa não pertence a um lugar. Aprendemos a acreditar que uma pessoa é livre, que tem o direito de ir e vir. Mas, e quando você não sabe a onde pertence, qual é o lugar que pode chamar de lar. O lugar em que pode confiar se jogar de olhos fechados.

Ela nunca teve um lar, nunca teve estrutura. O pai vivia de empregos que duravam muito menos do que os empregos dos pais das amigas que ela gostaria de ter. A mãe acompanhava o pai, coberta pela submissão que envergonhava a única filha. Ela jurava para si mesmo todos os dias que nunca seguiria o exemplo de nenhum dos dois. Não seria uma aventureira que sempre se decepcionaria com seus sonhos. Não seria uma submissa que abaixava a cabeça para não ter que discutir.

Sonhos inúteis só serve para os fracos. Submissão também.

Desde pequena estava acostumada a não ter lar... Era uma planta sem raiz, e talvez por isso era tão difícil crescer, não tinha chão. Se habituou a não criar nenhum tipo de vínculo, a não ser simpática, a afastar as pessoas. Ninguem duraria pra sempre. Principalmente no caso dela. Era sempre uma questão de tempo para o pai arrumar um novo sonho e partir para uma outra cidade qualquer, deixando tudo para trás precocemente. As páginas da vida dela eram viradas com violência. Sem dó.

Isso, é claro, não a tornava uma pessoa pior. De certo a tornava melhor. Mais forte, mais independente. Mias sozinha também, é verdade. Mas com isso ela já estava acostumada.

E novamente as coisas recomeçariam. Ela iria para uma nova cidade. Talvez a menor em que já morara. A casa era bonita, a vizinhança também. Era como estar num filme americano de bom gosto, onde tudo tinha um ar de perfeição e os vizinhos levavam tortas de amora que representavam as boas vindas. Era hospitaleiro. Quase comovente. Mas não ia durar muito, ela sabia.

As malas estavam quase que completamente vazias, as coisas de menos importância, jogadas as pressas na mudança repentina ainda estavam por lá. Mas podiam esperar para serem guardadas. Pela janela ainda sem cortinas, ela podia ver o mundo acontecer lá fora. Na vizinhança as crianças perfeitas brincavam sem se sujar, aproveitavam a ultima semana de férias. Aproveitavam o verão sem suar.
A calma daquele lugar irritava.

Lentamente foi andando pelo quarto, avaliando o trabalho feito. estou pegando experiência nessa coisa de mudança pensou, o quarto estava como tinha que ser. Só faltava as cortinas. Ela viveria melhor se não visse a rua.

Se deixou cair na cama. Se deixou chorar por algum tempo, se lamuriar mais uma vez. Nada seria mais justo. Ela merecia chorar. Merecia ter seu momento de fraqueza, porque, no momento de fraqueza é que podia ser ela mesma. Podia mostrar quem realmente era, podia parar de fingir toda essa força e maturidade que tinha que ter pra abidcar dos amigos que tinha conseguido, de todas as possibilidadeas que deixou para trás.

Vida nova...
O final de semana ia ser longo, e ela não conseguia parar de pensar que depois dele viria as aulas. E que ela não podia deixar de evitar ser "a garota nova".
Mais uma vez.

Estranho...

http://pt.akinator.com/

Esse site me dá medo!
kkkk


Seeyá...

A Face Perfeita

Começo é um conceito muito abstrato. Na verdade, é impossível dizer onde as coisas realmente começam. Os cientistas ainda se perguntam onde começa a vida. A igreja ainda se pergunta onde começa a vida. Ainda nos perguntamos onde ela termina.
Começo e fim estão sempre lado a lado, e nós andamos nessa fina linha que separa os dois. É impossível, então, poder dizer exatamente onde começa uma história. Pois antes de qualquer coisa que possa ser contada, existe um outro antes. E antes desse antes, um antes já existia.

Pois vamos ignorar o antes, e vamos começar do primeiro olhar. Antes desse, entretanto, já existiram muitos outros. Mais ardentes, mais gélidos, mais emocionantes, mais angustiantes, mais intriganes. Mais. Sempre mais. Há muita coisa quando os olhos de duas pessoas se cruzam pela primeira vez.

Amor a primeira vista?
Não, acredito que não.
Dúvida a primeira vista, talvez.
Quem é ele?

Não, não vale a pena explicar. Na verdade, não se pode explicar, pois existe o antes. Sempre existe.
Não há começo, mas há o antes.
Que venha, então...

sábado, 30 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mudou!

Definitivamente odeio verde, mas tenho que admitir que ficou beeem mais legal!
Feliz até!

=D

http://pensamentosdeprojecao.blogspot.com/

As coisas mudam...

Antes eu precisava responder tudo na hora... Parava tudo para dar atenção.
Morria se eu não estivesse disponível.

Agora já não faz mais tanta diferença, nem faz tanto efeito.

O e-mail ainda está lá, há dois dias... Um dia eu respondo...
Tanto faz...

Ih! Pensei alto...

As cores do blog da Maíra me irritam.

Era fofo antes, mas tá me cansando!
kkkk

Falomêmo...

Velho livro novo, novo livro velho

Ganhei um Crepúsculo...

Enfim, emprestei meu livro, aí ele tomou chuva, e eu ganhei outro!

Na verdade o Dan perguntou se eu queria o dinheiro ou se eu queria outro livro. Eu escolhi o livro.

Pensando bem, o dinheiro teria sido muito mais útil, mas eu tenho apego as minhas coisas. Num queria ficar sem o livro...

Crepúsculo na estante again!
\o/

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Arranha-céu

É a coisa mais tosca que eu já escrevi. Bobinha. Mas lembra a doçura de Vagalume do Pato Fu, aí merece ser colocada aqui.
Enfim...

Eu te vi ali
Tão quietinho
Tão tocando o céu
Sem nada te alcançar

Me encantou
Esse seu jeito
Como se nada pudesse te derrubar

Me faça sombra
Me proteja da chuva
Me abriga
Se faz de lar

Eu estava aqui
Tão quietinho
Tão caído no chão
Sem nada pra me salvar

Me despertou
Achou um jeito
Virou meu céu
Virou meu ar

Eu me desisto
Eu provo fel
Me rasga a pele
Arranha céu

Final de semana, feriado, chuva com cheiro de fim de férias

O final de semana foi agitadão... Assim que eu gosto!

Sábado foi dia de trabalhar, foi se acumulando muita coisa pelo escritório e não deu mais pra adiar o dia de colocar as coisas em ordem. De verdade, eu não me importo em trabalhar no sábado, no geral é até bom, o telefone fica travado, e, sem precisar atender ninguém, o dia rende mais, é corrido, mas mais calmo. A parte ruim é não ter ido no ensaio do teatro, esse começo de ano tá difícil e o pessoal vai ter que ter paciência comigo, o ano começando, as coisas têm que ser colocadas no prumo de novo, e isso leva algum tempo. O que dá medo é que logo começam as aulas, logo começa a bagunça no meu dia-a-dia de novo.

Depois do dia de trabalho fui almoçar com os patrões e conhecer o escritório novo. É tão bom passar o dia com eles, tão diferente dos meus chefes anteriores. Pensei que passar o dia ao lado de quem ocupa um lugar mais alto na hierarquia sempre fosse ser incômodo, mas não é. É bom. Pelo menos agora.

Depois a Raiana foi lá em casa. Poatz meo! Sem palavras pra Rai... Ela é minha amiga, confidente... Pra ela eu conto tudo... Tudo meeeesmo.
Foi a melhor coisa que eu podia ter feito no sábado. Altas risadas, conversas deitado na cama dela, misto quente que ela fez pra mim e chocolate, muito chocolate.
Eu tava sentindo falta disso...

No domingo passei o dia na casa da titia, a chuva não perdoou mas o dia foi bem bom... Fazia tempo também que eu não ficava o dia com meus primos, dando risada, falando asneiras. Domingo foi dia de chuva, pipoca e brigadeiro. E muito papo furado.
Adoro!

Pra terminar, um feriado estranho, o dia passou tão rápido que parece que eu nem fiz nada. Bateu aquele desespero em pensar que essa pode ser a última semana de férias. Logo começa tudo de novo.

No domingo teve ensaio do teatro... Tiraram meu coro. Mas to feliz, to aprendendo.

Eu quero falar tanta coisa... Mas eu não sei bem o que eu to sentindo... Vou descobrir e depois posto de novo.
Dormir ouvindo Los Hermanos faz bem.

Seeyá!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Visão deturpada

É, eu fiquei pensando nisso. Não por querer pensar... Não queria, mas pensei. E pensar por pensar não vale de nada, bom mesmo é registrar.
Fiquei pensando em como agente fica cego... Dizem que o pior cego é aquele que não quer ver, acho que o pior cego é o que enxerga muito bem. Aquele que enxerga as coisas a seu modo, com essa visão deturpada da vida.
Esses cegos se põem a buscar beleza onde não existe.

É mais ou menos assim, as pessoas vem borboletas, e acham elas lindas... Esses malditos cegos vêem a lagarta e insistem em acreditar que elas são tão bonitas quanto as borboletas... PORRA! VAMOS DEIXAR DE HIPOCRESIA!
Lagartas são lagartas, borboletas são borboletas...

Chega de metáforas...

A questão é... Acho que eu vi mais do que deveria ver. Eu nunca me daria bem com alguém que preza o dinheiro, o luxo e o glamour...
Eu nem costumo usar a palavra "glamour".
Vou continuar vivendo assim-assim... Devagar e sempre...
Sem luxo, sem glamour.

Arroz e feijão é bom também... Com farinha, melhor... Amassado com a mão, perfeito!
Deixa os canapés pra outra hora...

Inspiração da brisa da manhã

Acordei com um tapa na cara hoje... Queria escrever.
Vou tentar musicar isso, mas ainda tá sem métrica nenhuma, hm...
Enfim, vai a letra.

(Eu pensei em por o nome "inveja", cairia bem... kkk)

Tanto faz se você está apaixonada
Se seu amor não é pra mim
Enfia seu amor no cu
E todo esse ciúme,
Se não for por mim
Enfia no seu cu

[refrão]
Foda-se você e seu namoradinho
Vocês formam um belo par
A fútil e o bombadinho
Foda-se você e seu mundinho
Vocês formam um belo casal
A quase nada e o pouquinho

Você quer luxo e glamour?
Vai pra Cancum sem mim?
Enfia o passaporte no cu
E todos os sorrisos e carinhos
Se não for pra mim
Enfia lá no seu cu

[Refrão]

___


Achei essa musiquinha um doce
=D

Bola pra frente então né...

Seeyá!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Análise

Pois é. Nada melhor do que nas férias se meter num cursinho de neurolinguística!
Recomendo muito. Chegar em casa a meia noite é o que há!
Foi irônico, fique claro.

A questão é, fiz um teste com o psicólogo-administrador-corretor-instrutor-from-hell que tá dando as aulas...
Achei o resultado tão verdadeiro que decidi postar. Aí vai:

Orientação pra idéias
Criativo, empreendedor, entusiasmado, estimulante, persuasivo
Usa habilidades sociais para obter apoio, usa novas idéias
Valoriza cumprimentos recebidos, elogios, reconhecimento
É superficial, exclusivista, impulsivo, incostante, difícil de crer
Sob tensão fala rápido e alto, agita-se e explode
Precisa aprender a ter autodisciplina e moderação
Divide informações relevantes
Tende a não cumprir o que promete
Impulsivo
Necessita ser reconhecido como ótimo, único
é atraído por: facilidade, rapidez, exclusividade, inovação
Exagerado
Muito extrovertido, extremamente receptivo a mudanças
Odeia rotina

Só faltou uma foto minha no final
--'

Seeyá!

Reflexão do dia...

Acho que não é uma questão de cumprir mais... É uma questão de prometer menos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Algo pra fazer...

Ultimamente ando achando a vida meio parada... Bom, devo admitir que começou bem mais agitado que o ano passado. Mas acho que eu mudei, eu que fiquei mais elétrico, eu que quero mais.
Bora agitar aê.
Preciso de amigos mais participativos.

Enfim, acho que a dengue não me pegou... Não me sinto mais lerdo do que antes. Tudo normal.

Dormi mal, continuo cheio de preguiça e sono...
Ainda tem curso hoje...
Ó CEUS, Ó VIDA...

To precisado de um pouco de diversão...
=\

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Primeira Crônica de Verão

Ainda que se ame muito a cidade grande, os seus moradores concordam que vez ou outra precisam de um final de semana de escapadinha pro litoral. Ver o mar, sentir a brisa salgada, recarregar a pilha. A vida no litoral é bela, natural, delicada e tudo o mais que serve para revigorar, para dar nova cor a pele. Literalmente.
Junior e Alessandra riscavam os dias no calendário até o tão esperado dia de descer a serra e sentir a areia se chafurdando entre os dedos. Ver o mar. Sentir o mar.
- Junior, tá cheio aqui einh, não tem lugar pra estacionar.
A Praia dos Sonhos aos poucos foi se mostrando ser o pesadelo, crianças correndo atrás de pipas, o cheiro de camarão frito, peixe frito, areia frita, gente frita ia nauseando Alessandra que passou a cambalear por entre os guarda-sol e os banhistas que colocavam sua brancura para assar.
- Alessandra, trouxe o protetor solar?
- Trouxe amor, dentro da sacola verde, aquela do lado da sacola vinho, perto do balde de água que está do lado da esteira, antes dos chinelos, das panelas e da TV portátil.
- Não to achando...
- Ali benhê, perto da minha chapinha e do secador, se você for direto no caminho do carrinho elétrico das crianças você vai encontrar... Cuidado pra não esbarrar no ar condicionado portátil...
- Achei! Passa nas crianças?
- Passo, claro! Cadê as crianças?
Junior e Alessandra aproveitaram o melhor do sol procurando as crianças que, sete horas depois, lembraram ter deixado no hotel.
Depois de cinco horas na estrada com carros quebrados e acidentes Junior e Alessandra estavam felizes com a viagem, com a pele rubra ardendo. Descançados.

o GRANDE post sobre o final de semana

Agora sim um post decente, sobre alguma coisa notável. O final de semana. Foi cheio de aventuras, cheio mesmo. Cheio de risos, leite gorfado, sangue, machucados, sol escaldante, chuva chata, carro quebrado e, como não pode faltar... Trânsito.

Depois disso tudo, eu tô um lixo hoje.

Então, começa assim, eu ia recolocar aparelho no sábado, consulta as nove da madrugada (no sábado, acordar antes de meio dia é madrugada)... Acordei cedo, me arrumei e tal, me despedi dos meus dentes sem aparelho e fui assistir o b'day enquanto o dentista não vinha me buscar (é, o dentista ia me buscar!). Mas naaada dele chegar... Enfim, liguei no consultório, o material de montagem do aparelho não chegou, aí num deu pra montar, aí eu acordei cedo porque eu sou troxa!
=D
Me restou ir pro teatro, fiquei sem fazer nada por lá, aí fui pra casa.
\o/

Mãe do Lucas: "Lucas, vamo pra praia?"
Lucas: "To indo arrumar minhas coisas!"

A ida pra praia foi ótima, sol ameno, sem trânsito, sem grandes emoções. Nada comparado a última vez, que um motoqueiro quase entrou debaixo do carro.
Chegamos e fomos direto pra praia. Pequeno detalhe: Eu odeio praia. E lá fiquei eu, assando, de tênis e jeans. Me recuso ser menos paulista!



Há que se dizer que o Gui é o bebê mais simpático que eu conheço... Babou horrores no meu colo.



O sábado foi bom, calmo, com clima de praia. Um calor infernal e eu dormindo de fones de ouvido pra escapar dos roncos. Yiruma soa como sonífero pra mim.

No domingo eu quase arranquei metade do meu dedo no perigosíssimo ato de abrir uma caixa de leite. Lucas e faca na mesma frase sempre termina em sangue.
Eu comi muito, devo ter engordado uns dez quilos. Comi muito sorvete, muito merengue, gastei o dinheiro que eu não tinha com coisas que eu não precisava.
Pra isso que serve a praia, acho.
Mas é estranho sair pra viajar e voltar mais cansado do que antes. Meu corpo dói, minha pele tá queimando.
Como Maíra consegue viver assim?

Aprendi q é bom tirar a roupa pra tomar sol. Vê a diferença da coxa pro braço


AH! Andei de carrinho de bate bate!
\o/

A volta pra casa foi estressante. O carro querendo quebrar, e agente querendo chegar. Foi uma briga boa, no final das contas, nos vencemos... Chegamos. Mas o carro soube lutar bem... Chegamos as duas da manhã. E eu tô morrendo de sono hoje. Muita chuva na estrada, muito trânsito, mas deu tudo certo!
É bom sair, é melhor voltar pra casa!

Vou passar o dia todo fingindo que eu tô trabalhando, num tô podendo hoje não. E, além do mais, eu to com dengue!
=D

Ah sim!
Eu sei fazer castelinho de cartas! kkkkkkkkkkk


Por agora é só!
See ya!